Claudio Foleto

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Barreiras - Bahia

terça-feira, 28 de julho de 2009

Imperfeita Silhueta

Queria eu achar a silhueta perfeita. Os pescadores fazem sua parte na composição, sua existência já é uma ajuda. Sim, poderia não ficar fora do foco. A imperfeição balança com a marola.
Sob a luz mercúrio, o Rio Grande corta Barreiras contribuindo no enquadro. Águas negras completam o signo. Paciência, os aventureiros se deixam levar pela correnteza da vida. Basta esperar para ver em que porto irá parar.


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Poder de encantar


O olhar angelical de uma criança me faz refletir. Dizem que tem a alma pura. Um olhar de amolecer qualquer um. Cada qual com sua beleza, suas caracteristicas, porém todos levam a harmonia e a magia de encantar. Infeliz a pessoa que não sente e vive as crianças. Elas tem o poder, acredite podem tudo. Preserve este sorriso com seu brilho e seu olhar.

domingo, 26 de julho de 2009

Entre o céu e o inferno


O azul que reflete a harmonia aos poucos mescla com raios de sol, surgindo um mistérioso microclima de perguntas . Amarelo que se torna concreto e homogêneo. Valorize. A noite chega espantando o dia e pouco a pouco o ares noturnos nos dizem que algo surge no intuito de mudança. As torres no horizonte se tornam insignificantes perante a magía das nuvens douradas.

Foto tirada em um final de tarde em Boninal na Chapada Diamanina, Bahia. Rumo a Rocinha.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Relação do metal com o vegetal

O metal, quando rompe as fibras e deixa marcas. As cicatrizes ficam e as novas feridas surgem. Não tente forçar algo, as coisas são como são. O que se pode fazer é tentar cuidá-la, somente cuidado, porque como era antes nunca mais será. Ao tentar retirar o arame, cautela é primordial, afinal nunca se sabe a profundidade que ele está fixado. Ao chegar ao âmago, encontro a essência da relação entre o verdadeiro e o superficial. Deixo uma frase do famoso escrito irlândes Oscar Wilde; "Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal".

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Olho cego que tudo vê

Imagino para crer. Uma imagem pode detalhar coisas que as vezes meu olhar não compreende. Uma árvore que um dia foi completa hoje se mostra em pedaços. Assim como tudo na vida se acaba, as árvores não são diferentes, a natureza tem seu ciclo e faz acontecer coisas que nem ela nos explica. Não imagino essa árvore completa porque a conheci incompleta. E se ela tentar? Quem sabe brote, novos galhos e seja uma outra. Novos brotos e novos ares. Há minha vontade de mudá-la, mas e ela consegue? Não basta minha vontade. Só resta deixar as interpéries do ciclo vital moldá-la. Queria eu ter o poder de induzir essa gema a colocar novos brotos.Tento. O resto a vida apronta, e conclúi com verdadeiros sentimentos. Fora isso é apenas mais um galho que com o tempo quebrou-se, por não estar preparado a enfrentar a vida.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Torre de TV - DF

No centro do Brasil contruções exuberantes com arquiteturas peculiares. Niemeyer não poupou criatividade, muito menos concreto para o mirante, junto com o Museu das Gemas. Pedras que estão a 75 metros do chão, seladas com vidro e visitas. Uma capital com destaque mundial pela sua forma. A torre de 67 com seus 224 metros é atração no Distrito Federal. Quem visita-lá um artesanato na feira não pode deixar de levar. A ti, um Federal Distrito.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Chapeu

Bom, gostaria de dizer que não darei esxclusividade para fotos em PB ou Coloridas. As postagens serão de acordo com temas que escolherei. Esta foto foi tirada na feira livre de Barreiras. A feira é um lugar muito rico pra se captar imagens, nesta ocasião dois senhores caminhavam em um corredor, me chamou a atenção seus chapéus suas roupas, e a maneira que eles me olhavam. A máquina as vezes assusta, intimída e até faz a vergonha ir embora. Um chapéu de proteção dois chapéus para identificação, uma idade que leva marcas de uma antiga geração.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aos poetas Luz e Sombra...

Páginas ao vento em confissão luas de setembro, céus em minhas mãos. As nuvens em assombro e procissão, luas que me lembram noites que virão. Abre-se a razão sobre a razão de ser como no instante de te ver. Eu vejo a vida vindo ao meu encontro, vejo agora o que amanhã chegar. Tenho os olhos sobre o teu encanto, tudo a desvendar. Os quatro cantos desse mundo. tenho a febre feita de alcançar e tenho a força bruta das palavras. Ditas para amar, os mágicos inventos de verãoLuz e Sombra, tempo em prontidão. Chamas de um incêndio e mansidão noites que amanhecem dias e aventuras que virão. Abre-se o clarão da fotografia sobre a razão. Como um milagre a percorrer, tenho o sol guiando meu caminho e tenho as senhas pra te conquistar,afinal te conheço e sei o quanto dificil voc ê é. Tenho o norte sob o fio da espada. Cada dia a me esperar nos quatro cantos dessa Bahia. Tenho a sorte de viver fotografando e tenho o céu a me ajudar. Acabo de chegar, deixo a todos muita LUZ e SOMBRA.