Claudio Foleto

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Barreiras - Bahia

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Eu que não fumo queria um cigarro...




A quem já foi vivo, a quem deu flores e frutos te resta o inânimado abraço de um arame. Pra ressaltar o laço, farpas metalicas que agrunham em fibras vegetais. O que vem do interior emana pureza. Só oque consigo ver aparetentemente é um oco. Onde um dia foi um galho, hoje lembranças de um apêndice vital. Quando o passo se torna de elefante, as mariposas voam em círculos. Olhar congelante. Vejo meu futuro em flashback.Sinto o ar frio e puro.

2 comentários:

  1. Escreves de uma maneira bem familiar para mim, como se o texto precisasse respirar, pontuando a cada frase. Gostei muito.

    Voltarei sempre!

    beijo

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  2. Que lindo. muito boa sua fotografia, tb, o texto!parabéns!ótimo blog.

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